Everyting will be ok in the end
If it's not ok, it's not the end

quarta-feira, 25 de maio de 2011

True

Boys fall in love in what they see, girls fall in love with what they hear.
That's why girls put make up on and boys lie.

- Wiz khalifa

Allways

Realmente não sei como pude ser tão cega.
Confiar leva uma aprendizagem  lenta e vagarosa, mas quando acontece ficamos com um sentimento de segurança, que não conseguimos sentir em relação a muitas das pessoas que dizem ser nossas amigas.
Este tempo todo, eu consegui confiar em ti.
Nunca me vou esquecer das vezes que nos rimos sem parar por coisas parvas, chorámos sem razões para isso, falámos por papelinhos nas aulas, ficámos horas ao telefone, passámos férias juntas, das directas que fizemos, da limonada que vendemos juntas. Tudo isto e muito mais.
Depois de tanto tempo percebi que cometi um erro em depositar-te a minha confiança,  mas o maior erro foi chamar-te de "amiga".
Foste a última pessoa que eu pensei que me fizesse isto. Que gozasse comigo na cara, que me desprezasse.
Passámos imensos momentos juntas, e sabíamos praticamente a vida uma da outra, eras como uma irmã. Estragas-te tudo, e sem perceber como, afastamo-nos cada vez mais.
Deixámos de falar, deixas-te de me contar coisas, de confiar em mim e eu decidi que estava na altura de fazer novas amizades também.
E habituei-me, a não te ter como amiga, a não rir das nossas parvoíces, a deixar de passar intervalos contigo, habituei-me...
E por mim tudo podia ficar assim, mas claro tinha de vir o dia em que te irias virar contra mim e tratar-me como se nunca nos tivéssemos conhecido.
Isso sim, magoou-me, e agora o que quero é nunca mais te ver, porque agora percebi que a amizade não é para sempre.
Pode vir uma pessoa que estraga tudo, e se isto acontece é porque não é uma amizade verdadeira porque essa sim, é indestrutível, é forte, e nunca mais acaba.
Podes odiar-me, mas eu vou sempre lembrar-me das coisas que passámos e guardá-las, sem nunca as esquecer.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Pedras no caminho

"Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas. E começas a aceitar as tuas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
Aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair a meio do voo.
Depois de um tempo, aprendes que o sol queima se ficares exposto por muito tempo. E aprendes que não importa o quanto te importes, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceitas que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-te de vez em quando e tu precisas de perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobres que se leva anos para construir a confiança e apenas segundos para destruí-la, e que podes fazer coisas em um instante, das quais te arrependerás para o resto da vida.
Aprendes que as verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens da vida.
Aprendes que ou controlas teus actos ou eles te controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade e que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática.
Aprendes que quando se está com raiva tem-se esse direito.
Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, serás condenado.
Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, porque o mundo não pára para que o concertes.
Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
E aprendes que podes suportar... que realmente és forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensares que não podes mais. E que a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida."
William Shakespeare

domingo, 1 de maio de 2011

I'll be okay

O teu sorriso, o teu cheiro, o teu olhar, a tua voz, os teus tiques, os teus lábios, as tuas expressões, tudo o que faz de ti o que tu realmente és.
Tudo isto ficou na minha memória.
Mas desistis-te. Desistis-te de lutar por nós. Já nada havia a fazer e decidis-te que o melhor era afastares-te.
Talvez tenha sido a melhor opção para ti, mas quanto a mim, ainda me lembro do dia em que me ignoras-te, do dia em que não olhas-te para mim da mesma maneira, do dia em que simplesmente, quando eu não estava pronta, tu partis-te, sem olhar para trás e sem perguntar como me senti.
Sim, eu fui-me abaixo mas recuperei, e fui-me abaixo outra vez, mas recuperei.
E tudo o que queria agora era dizer que isto me fez mais forte, mas não, só me enfraqueceu como pessoa, que dantes era amada, e que agora se sente sosinha num mundo com seis biliões de pessoas.
Tudo parecia fazer sentido quando trocavamos aquele nosso olhar apaixonado. Tudo parecia valer a pena, mas não foi o suficiente.
Agora és feliz, na tua nova vida, que provavelmente já tem um rumo, um destino. Mas tivemos a nossa oportunidade que eu guardarei para sempre no meu coração.
Talvez se um dia mais tarde nos cruzarmos na rua, com a nossa vida feita, eu te dê um abraço e tenha coragem para finalmente contar-te o quão burra eu fui, o quão arrependida eu fiquei e quantas lágrimas por ti derramei. Diria-te também que todas elas valeram a pena, porque me provaram que que o nosso amor existiu, provaram que te amei de verdade.
Mas por agora resta-me ver-te seguir com a tua vida, e lutar com todas as minhas forças para não me ir abaixo outra vez.
Levaste-me o chão, resta-me construir um novo, deixar o passado onde ele pertence e avançar para a frente, sem olhar para trás.